Perigosa para as fêmeas, a doença é grave e comum

Talvez você nunca tenha ouvido falar nesse termo: piometra. Mas a doença é grave e muito comum entre fêmeas não castradas.

O termo significa uma infecção no útero que pode levar a outros problemas graves se não tratada.

Durante o período do cio da fêmea, o útero fica mais suscetível à contaminação por bactérias. Por conta dos hormônios e por se tratar de um ambiente ideal para proliferação, as bactérias se alojam no endométrio, começam a se proliferar e desencadeiam a infecção.

A doença pode ser aberta, quando há secreção com pus na vagina do animal, ou fechada, quando não há secreção e torna a doença mais difícil de ser identificada.

Sintomas da piometra

As fêmeas com a doença têm falta de apetite, dor e aumento do volume abdominal, fraqueza, febre, aumento no consumo de água, excesso de xixi e secreção – no caso da piometra aberta.

Conforme a doença avança, os sintomas podem piorar e levar até mesmo à perda de consciência.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da piometra ou hemometra é feito normalmente por um ultrassom abdominal. Exames de sangue também podem apontar a infecção no organismo.

Em quase todos os casos a infecção é tratada com a remoção do útero e ovário. Além da cirurgia, o animal precisa tomar antibióticos e ficar um tempo internado, para acompanhar a evolução do pós-cirúrgico.

A retirada dos ovários e útero também exige que o animal faça repouso nos primeiros dias, usando roupa cirúrgica e colar para evitar que o pet tire os pontos.

Prevenção da piometra

A melhor maneira de prevenir a doença é com a castração dos animais, normalmente entre o primeiro e segundo cio.

Ao remover o útero, que é a função da castração, a doença não tem como se desenvolver.

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