Saiba quais são os sintomas, como é feito o tratamento para a diabetes canina e como prevenir a doença

A diabetes canina vem se tornando um diagnóstico cada vez mais frequente nas clínicas veterinárias. Entre os motivos do crescente número de cães com essa condição está a obesidade e o aumento da expectativa de vida do animal, já que a doença costuma acometer cachorros de 8 a 12 anos de idade.

Essa doença também pode ser causada por predisposição genética, sedentarismo, pancreatite e ainda a administração inadequada de medicamentos. Segundo a veterinária Eliana de Farias, do Núcleo Doctor Vet, há casos em que a diabetes é diagnosticada por conta de uma catarata que surge repentinamente (catarata diabetogênica).

De maneira geral, a diabetes canina não difere tanto da doença que afeta os humanos. Ela começa quando o organismo do pet para de produzir insulina ou produz em quantidade insuficiente.

Sem a insulina, a glicose não entra nas células, e o animal fica sem energia e com excesso de açúcar no sangue. A partir daí, o cachorro fica suscetível a uma série de complicações, como a cegueira, a insuficiência renal e problemas no coração.

Sintomas da diabetes canina

É importante estar atento ao seu pet, identificando mudanças em seu comportamento. Veja quais são os principais sintomas da diabetes canina:

Sede excessiva
Perda de peso
Aumento do apetite
Cansaço
Aumento da quantidade de vezes que ele faz xixi

É comum também a urina do cachorro diabético atrair formigas, pois há uma maior concentração de açúcar. No caso de suspeita, a orientação é levar o animal a uma clínica veterinária afim de evitar as complicações da doença.

Algumas raças tem maior predisposição à diabetes canina, como é o caso do poodle, beagle, golden retiver, labrador, spitz e dachshund. Isso não significa que os demais estão livres da doença e nem que os animais dessa raça necessariamente terão a doença.

Tratamento da diabetes canina

O cachorro diabético deve receber injeções diárias de insulina, comer ração dietética e fazer exercícios regularmente. Geralmente, no caso de fêmeas, recomenda-se a castração para que os hormônios não atrapalhem a ação da insulina no organismo do cachorro. Assim como em humanos, a doença não tem cura, mas, seguindo o tratamento, o pet pode ter uma vida normal e viver por muitos anos.

Para prevenir a diabetes canina é fundamental que o animal tenha uma rotina de exercícios diários e uma alimentação balanceada com ração de boa qualidade. Não deixe também de levar o seu pet periodicamente ao veterinário (principalmente no caso de idosos) para a realização de exames de rotina. O diagnóstico precoce evita maiores complicações da doença.

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