A doença ainda é considerada muito perigosa para os animais, mas também há alguns mitos e verdades sobre a leishmaniose
No mês em que é lembrada a Calazar (Leishmaniose), o Agosto Verde, surge entre os debates a questão da periculosidade para os animais contaminados. Por isso, hoje vamos falar sobre os mitos e verdades sobre a leishmaniose.
Como já contamos em outro post, na última semana, o Brasil ainda é um dos 6 países com mais diagnósticos de leishmaniose visceral a cada ano. Ao todo, 90% dos casos da Leishmaniose Visceral Canina na América Latina acontecem no Brasil.
A doença traz grandes riscos para o animal. Há vacina para evitar a Leishmaniose e há também muitos mitos e verdade em torno dela. Hoje, trouxemos alguns tópicos para que você entenda melhor sobre a doença.
Mitos e verdades sobre a Leishmaniose:
✔A doença possui diagnóstico difícil: Verdade! Quando está no estágio inicial, a Leishmaniose é de difícil diagnóstico. Por isso, atenção redobrada. Os exames laboratoriais, como sorologia, são muito importantes.
✔É transmitida por um mosquito: Verdade! A Leishmaniose é transmitida pelo mosquito Lutzomyia longipalpis. Ele é conhecido como mosquito-palha. Se o mosquito é infectado por outro animal, ele transmite a doença através de um parasita.
✔ Repelentes evitam contágio: Verdade! O uso de repelente é a melhor maneira de evitar a Leishmaniose Visceral Canina.
❌Possui poucos sintomas: Mentira! A Leishmaniose pode até ficar incubada e ter diagnóstico difícil, mas ela tem sintomas como: feridas, regiões do corpo sem pelo; anorexia; grande volume de abdômen e paralisa de membros.
❌ Sacrifício do animal é a solução: Mentira! Houve o tempo em que o sacrifício era uma determinação dos órgãos de saúde do Brasil. Mas hoje o tratamento já é possível, mas a doença continua sendo considerada muito perigosa. Há no mercado remédios modernos e eficazes e o cão deve ter acompanhamento médico para o resto da vida.